quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nasi - De volta ao bom e velho Rock'n'Roll

Bom dia amiguinhos!

Hoje falo sobre o grande Wolverine brasileiro!

Nasi!


Pra você que não sabe ( Como não!?)
Marcos Valadão Rodolfo, nascido em 23 de janeiro de 1962, ex-vocalista da banda Ira!

De volta ao mundo da música dois anos após a polêmica briga com seu irmão e empresário de sua antiga banda, o Ira!, Nasi acaba de lançar o segundo trabalho de sua carreira solo, "Vivo Na Cena", captado ao vivo no estúdio NaCena, em São Paulo.


O registro foi gravado e mixado pelo produtor e engenheiro de som norte-americano Roy Cicala, que já trabalhou com nomes como Elvis Presley, Madonna, Frank Sinatra e John Lennon.
Com 17 faixas em DVD e 14 em CD, "Vivo Na Cena" é um panorama não apenas da carreira de quase 30 anos de Nasi, mas também de seu gosto pessoal e suas influências. Naturalmente, o trabalho conta com faixas do Ira!, como "Milhas e Milhas" e "Tarde Vazia", mas também traz material de sua banda pós punk dos anos 80, o Voluntários da Pátria, além de interpretações de músicas de Zé Rodrix, Raul Seixas, João Bosco e até mesmo canções de grupos mais recentes, como os pernambucanos Eddie e River Raid.

Entre as participações especiais estão os vocalistas Marcelo Nova e Vanessa Krongold, do Ludov, e músicos como o percussionista Dinho Nascimento, o produtor Apollo Nove e o guitarrista Miguel Barella --que foi integrante do Voluntários da Pátria ao lado de Nasi nos anos 80.
"Vivo Na Cena" ainda sairá em vinil e ganhará uma edição em CD e DVD com material extra no segundo semestre. O pacote especial terá uma faixa bônus, os clipes do disco "Onde Os Anjos Não Ousam Pisar", de 2006, o making of de suas gravações e um vídeo de um show do Voluntários da Pátria em 1983.

Confiram uma entrevista que Nasi deu ao UOL Música, falando sobre o seu novo projeto "Vivo na Cena".

UOL Música - Qual é a importância desse novo trabalho na sua carreira e o que ele representa pra você?
Nasi - É importante por ter a expectativa, não só minha, mas de todos os membros do Ira! sobre como serão os próximos trabalhos. Eu já tinha uma carreira solo, só que ela era dedicada ao blues. Agora não existe mais essa necessidade de me dividir em estilos. Queria mostrar ao mercado que o Nasi sem o Ira! continua rock'n'roll. Esse disco mostra um panorama da minha carreira. Vou no passado, resgato o Voluntários da Pátria, passo pelos Picassos Falsos, pela cena pós punk, que eu freqüentava e também pego coisas do Ira! que eu achei que poderia acrescentar, como "Cidade Vazia". Quem gostava do rock'n'roll do Ira! não vai se decepcionar com meu trabalho.

UOL Música - Como você disse, o repertório de "Vivo Na Cena" passa por diversas fases da sua carreira e parece bem pensado e escolhido. Foi difícil fechá-lo em 17 canções?
Nasi - Pensei com muita calma. Metade desse repertório é composto por coisas que eu, ao longo dos shows, fui trabalhando. E algumas eu passei semanas sentado com pilhas de CDs. Faixas de muitos artistas que eu queria ter interpretado ficaram de fora porque acabei não escolhendo a música ideal, como é o caso do Lobão e do Erasmo Carlos. Separei muitas músicas e fui vendo nos ensaios o que realmente ganhava vida, em quais músicas eu consegui acrescentar alguma coisa.

UOL Música - Entre as participações especiais estão a Vanessa Krongold (Ludov) e o Marcelo Nova, além de músicos como Miguel Barella e Apollo Nove. Quais os foram os critérios na hora de escolher quem participaria?
Nasi - O Miguel foi uma homenagem. Muitas pessoas não sabem, mas ele foi um cara que influenciou muitos guitarristas da cena dos anos 80. Eu cito, assumidamente, Dado Villa-Lobos e Edgard Scandurra. É um cara que eu admiro, seria bom que novas gerações conhecessem o disco do Voluntários [banda da qual ele fez parte ao lado de Nasi]. Quanto a Vanessa, eu queria uma cantora para a faixa "Por Amor" e achei que seria bacana se ela tivesse o mesmo frescor que a música cantada pela Pitty no "Acústico MTV" do Ira!, quando ela estava no início de seu sucesso. As canjas que a Vanessa deu com o Ira!, substituindo o vocal da Fernanda Takai, colaboram para que ela mudasse o nome da banda que ela tinha, o Maybees, para Ludov e passasse a cantar em português, como ela mesma costuma falar. Existia até um convite da Deckdisc, um projeto de lançar um disco de dueto com ela, que acabou não indo pra frente. O Marcelo [Nova] é um cara que eu admiro como letrista, nos damos muito bem. O critério que eu tive para escolher os convidados foi musical. Nas vozes, uma bela representante do cenário independente [Vanessa Krongold] e, o outro, um lobo cinzento [Marcelo Nova], um macaco velho como eu.

UOL Música - "Vivo na Cena" tem partes de sonoridades muito ricas e outras muito cruas. Como foi registrar tudo com o Roy Cicala e qual foi a importância dele nesse registro?
Nasi - Muito grande. A especialidade dele é gravação ao vivo. Nossa intenção era fazer ao vivo no estúdio, sem overdubs. Muitos produtores iriam abafar o som e não deixar vazamento, e o conceito dele é justamente o contrário, porque é assim que se fazia. O Roy faz parte de um grupo de técnicos de som que definiu a maneira de se gravar bem rock'n'roll. O som que ele tirou é muito vivo e maluco. Ele colocou efeitos na voz, efeitos na bateria e trouxe coisas que usou com o Alice Cooper na década de 70. Quero continuar trabalhando com ele.

UOL Música - Quando vai rolar a turnê? Vai ser difícil reproduzir o som desse trabalho nos palcos?
Nasi - Não vai ser muito difícil. Como o conceito do projeto é ao vivo, não vou ter problemas de overdub. Não sei se Brasil afora eu vou conseguir levar o naipe de metais e a percussão, mas eu procurei usar isso com parcimônia no disco, em poucas faixas. Então um show sem isso pode não ser o ideal, mas também não vai quebrar a perna das músicas. É um quarteto comigo, e nesse sentido o som é cru. Devo começar os shows no final de junho. O lançamento provavelmente vai ser aqui em São Paulo.


Fonte: http://musica.uol.com.br/
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É bom ver o bom e velho Nasi de volta a ativa.
O último projeto dele que foi puxado para o blues foi muito bom, vê-lo voltando ao rock das antigas é melhor ainda.
Agora é esperar e ver o que vai ser este novo CD.


Aquele abraço.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tive o prazer de conferir uns 3 shows do Ira com o Nasi e realmente é fodastico.
senao me falha essa velha memoria...1996, 98 e 2000 ... um deles foi da extinta 89 na pça da Sé!

Vida longa ao Nasi, a voz do Nasi, ao dedo mindinho do Nasi e também as suas ciroulas =D

E...não to segmentando...sabe como é né, inspiração ... fases da gema ...

=P

o lance é jogar sinuca com mal de parkinson!

e grudar a lingua numa pista de gelo!

hauahuahauea